sábado, 9 de agosto de 2008

Não mais porquês.

Parece ilógico pensar na lógica da vida, até por esta estar sempre a se confundir no seu desenrolar. A cada dia, cria-se verdades que se desmentem. Acostuma-se com circustâncias apenas passageiras. Vive-se de momentos imaginando o seu prosseguir. Percebe-se erros a se repetir. E pena a pensar, e pena por pensar. Sem fim. Sempre a planejar, imaginar, relembrar. As verdades são momentos, absolutas apenas naquele tempo. As lembranças as presentificam em devaneios que não preenchem mais. Só fica o gosto. A certeza que foi bom. Conviver com as efemeridades, encarar o desapego, acabar um livro sem precisar de fim. Revivê-los, esquecê-los. Coisas da vida. Coisas de quem vive a vida. De quem admira a pluraridade da vida. E consegue explorá-la. Sem se lamentar. Talvez seja esta a buscada liberdade. Talvez.

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