tag:blogger.com,1999:blog-68536176870363133792023-11-16T07:36:06.051-08:00CASO COMUMCompartilhar, interagir, trocar. Sinônimos, mas fazem toda a diferença. Todos os casos são comuns. Nesta regra, não há exceção. Espero estar certa.Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.comBlogger32125tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-52215028656357517192010-11-02T16:34:00.000-07:002010-11-02T16:37:20.447-07:00Jornalismo e democraciaPor Alfredo Vizeu e Heitor Rocha<br /><br /><div style="text-align: justify;">A imprensa é vista da nação. Por ela é que a nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devasssa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam. Percebe onde a alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa e se acautela do que a ameaça. A afirmação de Ruy Barbosa em defesa do Jornalismo é esclarecedora neste momento em que a ética e a busca da verdade dos fatos, singularidades do campo jornalístico, cedem lugar, na arena política, a outros interesses que não os da veracidade dos fatos.<br /><br />A preocupação em bem informar foi abandonada por alguns jornais e revistas durante o período eleitoral em detrimento de uma candidatura em benefício de outra no que alguns denominaram de "golpe midiático". Não somos daqueles que identificam uma atitude conspiratória da imprensa até porque temos uma fé inabalável neste país e no seu povo, do qual fazemos parte com muito orgulho. Povo que, contra alguns setores da imprensa, defendeu e lutou pela volta das eleições diretas e elegeu um presidente forjado no cotidiano da gente simples deste país. Com certeza, isso incomoda as classes dominantes. O Jornalismo não é o quarto poder e nem onipotente, tem que se submeter ao escrutínio da sociedade, como qualquer instituição democrática.<br /><br />No entanto, causam-nos preocupação alguns fatos que ocorrem aqui e ali, como a recente reunião promovida pelo Clube Militar sobre a liberdade de imprensa. Sob o título "A Democracia Ameaçada – Restrições à liberdade de Expressão", o encontro, que contou com a quase totalidade de militares da reserva na platéia, ouviu os jornalistas Merval Pereira, de O Globo; Reinaldo Azevedo, da revista Veja, e Rodolfo Machado, diretor de Assuntos Legais da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).<br /><br />Humanização é um fator central<br />Sem dúvida, militares e jornalistas têm todo o direito de se reunirem para debater a liberdade de imprensa. Estamos numa sociedade democrática. No entanto, eventos como esse não deixam de trazer um incômodo e más lembranças de um período em que a imprensa foi silenciada pela ditadura militar. Um tempo em que empresários, empresas jornalísticas e militares, sob a alegação do "fantasma do comunismo", aliaram-se para dar o golpe militar de 64 que, durante anos, calou o Brasil. Felizmente os tempos são outros. Temos certeza de que os antigos aliados têm bem claro que vivemos hoje um novo quadro neste país e que mais do nunca é preciso defender a democracia.<br /><br />Lembramos que o Código de Ética da Associação Nacional de Jornais (ANJ) nos seus preceitos é bem objetivo quanto ao compromisso das empresas jornalísticas de defesa da democracia. É dever das mesmas manter sua independência, apurar e publicar a verdade dos fatos de interesse público, não admitindo que sobre eles prevaleçam quaisquer interesses, defender os direitos do ser humano, os valores da democracia representativa e a livre democracia bem como assegurar o acesso de seus eleitores às diferentes versões dos fatos e às diversas tendências de opinião da sociedade. Consideramos que não se trata de uma simples declaração de intenções, mas de uma meta a ser cumprida. Caso não fosse assim, cairíamos na chamada "razão cínica" como as promessas de palanque de alguns políticos que passadas as eleições esquecem do que prometeram.<br /><br />Para nós é imprescindível que a imprensa brasileira se fundamente nos seguintes aspectos, não como uma possibilidade, mas como um dever inalienável: o ser humano é a norma no uso dos meios de comunicação; todo e qualquer princípio moral referido aos meios deve apoiar-se na dignidade e no valor da pessoa humana, que se realiza no âmbito da comunicação. A humanização coloca-se como um fator central dos meios de comunicação social e, tendo o bem comum como valor decisivo, tudo que eles realizam deve passar pelo seu crivo.<br /><br />Um compromisso com a verdade, a ética, a liberdade e a democracia<br />Dentro desse contexto, é básica, o que não vem ocorrendo em alguns jornais e revistas, a preocupação com a verdade dos fatos e a objetividade jornalística que têm por princípios a ética e a investigação. Nesse sentido para termos uma boa informação que contribua para o esclarecimento dos cidadãos e das cidadãs, é necessário que as empresas jornalísticas ao cobrirem os fatos não façam uma apresentação parcial da realidade; não distorçam os fatos mediante a acentuação dos aspectos que provocam reações emocionais, não racionais, na linha de uma exacerbação desproporcional de interesses (o sensacionalismo).<br /><br />É preciso ter cuidado com o "silêncio". Ou seja, suprimir determinadas informações cujo conhecimento poria em dúvida o quadro ideológico sustentado pelos detentores dos meios de comunicação social. É preciso também não fazer eco de rumores sem base, que pelas características do seu conteúdo não são passíveis de comprovação. É importante ainda, como disse Paulo Freire, estabelecermos uma vigilância constante sobre a nossa atividade pensante para que não se adote sob o tom de uma marcada, ainda que aparente imparcialidade, afirmações claramente imparciais ou interesseiras.<br /><br />Por fim, duas preocupações que precisam ser centrais no Jornalismo: devemos ficar alertas para as chamadas "amostragens insuficientes", que dão a impressão de que se apresenta um estado majoritário de opinião pública a partir de entrevistas realizadas com um pequeno número de pessoas unilateralmente selecionadas. A outra é usar de fatos parciais generalizando abusivamente acontecimentos que, por sua natureza e características, são individuais. Isso pode ser feito diretamente ou apresentando séries de notícias de tal maneira que o próprio usuário generalize de forma positiva criando estereótipos favoráveis de uma realidade pessoal ou grupal, ou negativa elaborando estereótipos desfavoráveis a esta mesma realidade.<br /><br />Poderíamos listar aqui mais uma série de preceitos que podem garantir uma informação jornalística comprometida com a busca da verdade dos fatos e a ética da atividade. Acreditamos que elas já são um convite a uma reflexão sobre a centralidade do Jornalismo nas sociedades democráticas. Para concluir, entendemos que o Jornalismo ético é uma utopia a ser perseguida diariamente. Como disse Paulo Freire: "...o utópico não é o irrealizável; a utopia não é o idealismo, é a dialetização dos atos de denunciar a estrutura desumanizante e anunciar a estrutura humanizante. Por esta razão, a utopia é também um compromisso histórico". O Jornalismo é utopia realizável de um compromisso histórico com a verdade, a ética, a liberdade e a democracia.<br /><br />* Jornalistas e professores da UFPE<br />Publicado no Observatório da Imprensa em 5/10/2010<br />Colhido do Boletim da <a href="http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=3199">FENAJ</a><br /></div>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-63660200270978519912009-07-07T19:11:00.000-07:002018-04-23T15:59:38.354-07:00Aonde o jornalismo vai parar!<div align="justify">
Caiu o jornalismo, como uma manga cai de uma árvore e se depara com o impacto da terra. Vê-se amassada, corroída, até comível, porém pronta para também ser jogada fora, no desperdício. Surpreende-me a causa, meticulosa e inconsequente, sutentada na liberdade de expressão. Como se a aclamada liberdade apregoada pelos "cerceados" ministros do Supremo, tendo como rei da corte Gilmar Mendes + seis, fosse tolhida. O oitavo presente no dia em que foi clamada a "liberdade" para o povo brasileiro, o ex-presidente do Supremo, o ministro Marco Aurélio de Mello se negou, em argumentos, a presentificar seu "sim, derruba". No dia 17 de junho, ele votou contra a não obrigatoriedade do diploma de jornalista. Infelizmente, só um.</div>
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É, caiu o diploma, caiu a figura do jornalista. Talvez agora todos virem comunicador, os formados jornalistas, os cozinheiros, garçons, motoristas, médicos, advogados, terapeutas ocupacionais, o malandro da esquina, o desempregado. Para quem julga do topo, também os já bem sucedidos, não há, realmente, porque não achar que o cenário vai mudar. As expectativas deles não mudam. Os desejos, neste aspecto, continuam inertes. Ora, dizem que jornalista formado (tem que chamar assim?), agora, tem prioridade. Ô! </div>
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Há de se preocupar, sim. Com um, com outro, com a classe. Vivemos num país de raras oportunidades, onde 271 políticos comandam a quase totalidade das concessões midiáticas, todas boicotadas por jogos de interesses. Neste país que finge democracia, a irresponsabilidade na hora de medidas não padece de culpa. Nada de argumentos cabíveis, apurados, contra-argumentados. </div>
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È a banalização, que começa com a proliferação de cursos pelo MEC e acaba na desregulamentação de uma profissão. Desacato à sociedade, formada por uma maioria que não tem a quem recorrer e para quem deveria ser voltado o jornalismo. Escândalos no Congresso, como a crise no Senado, entre outros corriqueiros episódios típicos brasileiros, são alamardos pela imprensa. E aí o perigo vai se sobrepondo. Ainda que o jornalismo seja alvo de lanças, muitas vezes sob armadilhas planejadas, em cumplicidades mútuas entre jornalistas e poderosos na divulgação da informação, mesmo assim, o risco de dano à sociedade e aos vitimizados, hoje, tem responsável -provavelmente um jornalista responderá pela ética por falhar nas premissas do que é reportar. A universidade serve como renovação, capacitação, melhoria.</div>
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São muitos aspectos, o próprio jornalismo passa hoje por uma reconfiguração de cenário tão brusca com a entrada da tecnologia nas redações, que o importante a ser discutido seria uma reformulação nas grades dos cursos de graduação. Mas é tudo invertido. E nesse jogo de um lado, quem sai sem dignidade é uma profissão. Ao jornalismo foi atribuído o patamar de quarto poder e talvez por isso tantos olhos-gordo, tanta tentativa de domínio. Não parece evidente, aos ministros favoráveis, o papel de responsabilidade social inerente a qualquer pauta que se preze. Não parece óbvio que as notícias dão ritmo ao andamento da sociedade.</div>
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São 80 mil formados e a lástima é deprimente. Percebo que os jornalistas são tão desunidos, relapsos ou acomodados que reagem de forma natural a uma decisão que vai contra a dignificância de uma profissão história e de importância inegável à sociedade. Confundem liberdade de expressão com profissionalismo e evolução de uma profissão. Pedemos nós, perde a sociedade. Jornalismo é delicado, exige padrões técnicos, teóricos e de ética. Ao contrário do Supremo atribui. É inadimissível, desacorajador e humilhante esta condição. E escuto, mas não consigo compreender quem pensa a favor. Não por mim, não por todos, mas pela própria profissão. Não existe. </div>
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Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-55212991307487289542009-07-06T08:48:00.000-07:002018-04-23T15:58:41.425-07:00BUENOS AIRES: 10 DIAS<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjibad9rDnLBTQXZoY7Pb8gRogkFiJCHUZhn6Ekf5mnWdHGhu0gaF4gQ6XpxSTZd1iHwQ4MUkGA3d702zt7XmkcAH3zuiUb7fTAubmTcd8leT8wmj4tsVuglaZlHIiN5iRudfWDAP-_aA/s1600-h/P6210044.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5355388419258703634" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjibad9rDnLBTQXZoY7Pb8gRogkFiJCHUZhn6Ekf5mnWdHGhu0gaF4gQ6XpxSTZd1iHwQ4MUkGA3d702zt7XmkcAH3zuiUb7fTAubmTcd8leT8wmj4tsVuglaZlHIiN5iRudfWDAP-_aA/s400/P6210044.JPG" style="cursor: hand; display: block; height: 320px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 448px;" /></a><br />
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Podia passar despercebido, mas talvez seja um ótimo motivo para retornar às minhas escritas e ao universo virtual. Uma semana e três dias é muito para quem só queria dar uma fugidinha, respirar novos ares. Saí de Salvador até Buenos Aires impulsionada no ânimo de aterrisar em outro asfalto, imaginando como seria aquela terra que todo mundo fala, a "Europa da América Latina". Logo na primeira noite um uruguaio já entoava bêbado na porta da boate: "Buenos Aires é o pior país da América Latina". Divertido. A constatação talvez tenha vindo em defesa de si próprio. Buenos Aires passa aquela característica, por mim, já apregoada através da seleção de futebol do país, um espírito aguerrido, forte, independente. </div>
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Não sei se a importância do Brasil não recai com naturalidade entre nós, brasileiros, mas lá, na província de Buenos Aires, um nível elevado de patriotismo ganha destaque pela cidade através simbologia da bandeira. Está nas ruas, em prédios e nas praças, astiadas. Em conversas, também é perceptível. Para eles, é lá que está melhor queijo, pizza, carne... e corrupção, também há, ok, como em todo lugar.</div>
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Um adendo faz-se aos dentes. Talvez muito fumo, talvez tanto café, quem sabe, homérica coincidência, mas, o fato é que a qualidade dos dentes está muito aquém do agradável, era assustador. Um desperdício no conjunto.</div>
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Es la gente muy amable. Não há como deixar passar. Cuidadosos, informados e preparados. Desde histórias nacionais, o porquê dos nomes dos bairros, até a falta de moedas no país... os argentinos, mais precisamente, os ambulantes argentinos - quem nos fez reparar - sabem, gostam de saber, de conversar. </div>
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No domingo, na famosa feira de San Telmo, passou um deles, vendia jogos para crianças. Sabia falar espanhol, inglês e português (deve se virar em outras línguas, tenho certeza)... Ao lado, duas mulheres. Perguntou para nós quem são e, com caras de jecas, respondemos: "americanas". </div>
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- "Ah, e vocês, o que são?"</div>
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- "Brasileiras" </div>
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- "Hum, quer dizer que o Brasil não está na América?"</div>
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Pronto, lástima. E aí desenrolou. Disse que em Buenos Aires, os "americanos" são "estadunidenses". Lástima aprendida.</div>
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~ Lindo de mais belo: os parques, lagos, os patos. Que inveja! Nem me impelia a falar ou continuar lembrando do Parque da Cidade, aqui de Salvador. Para quê academia, existem parques para caminhar. Para quê sofá se há parques para ler (mesmo as praças). Para quê encontro em shopping se há parques para conversar. Em Buenos Aires existe espaço urbano e as pessoas os utilizam, dá gosto. Também quero um, daquele tipo, naquele clima. </div>
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Seres individuais passam, não um coletivo pré-montado. No ar, nota-se um aroma independente, um é um, cada um na sua. Depara-se, aos instantes, com arte, com história, com o presente. Por manifestações ou vestígios urbanos. Muitos stencils, perceptível e sozinhos, aos montes. O interessante é o que agrega. </div>
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Ah, e tudo o que é turístico é bom.</div>
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Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-9804073925512701332009-03-04T06:21:00.000-08:002009-03-04T06:53:58.790-08:00... Retincências e Mario Quintana ...(...)<br /><div align="justify"> </div><div align="justify">Findou o carnaval e, agora, já não há motivos para negar o começo do ano. Por isso, pretendo colocar em prática constante este cantinho que, mais uma vez, empoeirou. Sem garantias que dessa vez dará certo. Como também todo meu esforço para fazer de 2009 o ano diferencial, capaz de moldar o que me pretendo. Muitos planos, que chegam à alucinações e devaneios. É a vontade de não querer se restringir, quase uma luta interna da vontade contra o corpo. Cobranças inconscientemente mundanas que já se tornam íntrinsecas do ser. Não sei se é compreensível. Nossa, este blog não tem a intenção se ser veículo de desabafo. Inclusive, lendo alguns contos de pessoas próximas, me deu vontade de enveredar, também, para este desafio. A arte de observar a realidade cotidiana, própria, acho eu, ao jornalista, hoje se perde pela atenção voltada aos meios digitais. Óbvio, sem generalizações, apenas suposições. Bem, estou em mãos com o livro dedicado às poesias de Mario Quintana, <em>Para viver com poesia</em>, organizado por Márcio Vassalo.<br />Compartilho uma delas.<br /><br /><br /><span style="font-size:180%;">Quem nunca</span> se contradiz deve estar mentindo.<br />Oh, a certeza com que esses espíritos céticos afirmam suas dúvidas! Mas a verdadeira Dúvida não deveria duvidar de si mesma?<br /><br />Os espíritos verdadeiramente religiosos são os que andam e desandam pelas encruzilhadas da Dúvida. Os que atingem a certeza, param, satisfeitos.<br /><br />Desconfio que essas frases históricas foram inventadas pelos historiadores, pois como poderiam os grandes nomes ter tido, todos eles, aquele mesmo estilo dramalhão?<br /><br />E um dia os homens descobriram que esses discos voadores estavam observando apenas a vida dos insetos.<br /><br />Mas quem sabe se o Diabo não será o Mister Hyde de Deus?<br /><br />O mal dos que estudam as simpatias e outras supertições populares é não acreditarem nelas: isso os torna tão incompetentes para tratar do assunto como um biologista que não acreditasse em micróbios...<br /><br />Novidade não é documento.<br /><br />Se alguém nota que estás escrevendo bem, toma cuidado: é o caso de desconfiares... O crime perfeito não deixa vestígios.<br /><br />Coragem não é documento: os gangsters também são heróis.<br /><br />Uma coisa - só por ter acontecido -/ não quer dizer que seja lá essas coisas...<br /><br />O que os santos têm de mais sagrados são os pés. Por isso os antigos fiés lhos beijavam. Pois os santos estáticos, esses jamais andaram errando pelo mundo, os próprios anjos desconfiavam deles...<br /><br /><span style="color:#000000;">*PARA SUSPEITAR</span><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;"> Mario Quintana</span></div>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-68678575966749452492008-11-24T14:42:00.000-08:002008-11-24T15:12:29.845-08:00cof, cof, cofComo dicas são sempre bem-vindas, faço questão de dá-las, na tentativa de desapoeirar este blog embauzado. A era pede convergência, mas habituá-las nosso ritmo a elas parece brincadeira de quebra-cabeça. Tudo por causa do tempo. Administrá-lo exige realmente jogo de cintura, um rebolado à parte. Para deixar os ventos tocarem os cabelos, talvez um cinema. Há uma semana assisti Romance, de Guel Arraes. Antes, Wagner Moura e Letícia Sabatella já chamavam a atenção. Wladimir Britcha sempre atencioso nas comédias. O máximo. O filme narra a relação de um casal de artistas, ele, diretor e ator, ela, atriz, que se apaixonaram durante os ensaios da peça Tristão e Isolda. Sempre reflexivo, filosófico, bebiam vinho, e pensavam na beleza da depressiva tragédia em que os amantes morrem no fim. Mas, eles adoravam e tentavam sempre fazer analogias com as suas realidades. Como em toda narrativa, os entraves acontecem. Ela torna-se atriz famosa de novela, sai em todas as capas de revistas, programas de televisão. Ele, prefere se fechar ao teatro, onde podia liberar sem pudores a sua criatividade. Por mal entendido se separam. Mas se reencontram num projeto incomum para a tv, a convite dela (ah, esqueçi os nomes). Resolvem, então, fazer a adaptação de Tristão e Isolda para o sertão num canal cheio de audiência!! Ah, nada disso importa tanto na narrativa. O melhor são os diálogos, a sensibilidade, as mudanças, a duração do sentimento, o desapego. Desde do começo. E o final, em que voltam a trabalhar juntos, na peça Romance, em que transfiguram em peça o que tinham vivido. Para quem lê, a dica é mais simples que parece: assistam. Só isso.<br /><br />Woody Allen também. Pode ser um pouco menor do que os grandes clássicos, como afirmam as críticas, mas é sempre Woody Allen. Pode ser aquém do que já foi, mas as frases de efeitos e as tiradas são únicas de Woody Allen. Vick Cristina Barcelona pode ter passado um provicianismo em relação a Barcelona, pedia uma narrativa estética mais engajada, mas, só sei que os meus olhos não piscavam. De subjetividades implícitas, pedindo reflexões, tentando se espelhar em algumas das personagens, desmitificando o espectro de homem a príncipio todo poderoso e satisfazendo as condutas excessivas, impulsivas, sonhadoras e racional das mulheres. Personagens paradoxais, retratos de universos que parecem distindos se não fossem tão mesclados. Histórias não concluídas, sempre em metamorfose, que surpreende, porque nada é para sempre, e o ser humano sempre quer mais, quer se renovar. Vale a pena assistir Vick Cristina Barcelona, como todos os seus clássicos.Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-49613213685837734042008-09-06T19:28:00.000-07:002008-09-07T09:26:59.076-07:00"A hora do sim, é o descuido do não"<blockquote></blockquote><p></p><p></p><span style="font-family:trebuchet ms;"><blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">Não sei se é por gostar de política que ainda me comovo. Até me empolgo e acredito. Mas só vejo desacreditados. Firmes desacreditados naquilo que chamam de política. Daqueles que preferem abstrair. E eu, como passional que sou, tento não admitir, no meu tom que tenta ser mais que imperativo. Do palanque de palhaços, alguns são menos. Somos obrigados a votar, então, temos que nos obrigar a acreditar que, dali, tem um melhor. Que, dentre tantas as oportunidades desviantes que o poder lhe oferece, este vai pensar menos em interesses pessoais, grupais, seja o que for. Não sei se é por gostar tanto do meu país, ou se sou tão otimista como meu signo me credita, ou se ainda não deixei morrer minhas utopias juvenis, estumuladas por outras épocas. Sei que estamos aqui para pensar no que é maioral, o bem comum, porque só assim desfrutaremos do bem estar social. Um voto que pareça irrisório talvez possa mudar a história, e isso não é drama, visto o que já passou. É mesmo só participando com coerência e ética que se faz cidadão. E isso tem importância. Não só para mim.<br /></p></span><blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></blockquote><p> </p><p>PS: Leitura obrigatória, Carta Capital. <a href="http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=8&i=1990">Aqui</a>, um artigo por Mino Carta.<br /></p><blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></blockquote><blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></blockquote><blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></blockquote><blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></blockquote><br /><br /><br /><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="center"><span style="font-size:85%;"><em><blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"><em></em></span></blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;">A gente nem sabe que males se apronta</span></em></span></div><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"><em>Fazendo de conta, fingindo esquecer</em></span></div><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"><em>Que nada renasce antes que se acabe</em></span></div><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"><em>O sol que desponta tem que anoitecer</em></span></div><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"><em>De nada adianta ficar-se de fora</em></span></div><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"><em>A hora do sim, é o descuido do não</em></span></div><div align="center"><em><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"></span></em></div><div align="center"><em><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"><strong>Martinália - Sei lá, a vida tem sempre razão</strong></span></em></div><div align="center"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;"></span></em></strong> </div><div align="center"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;"></span></em></strong> </div><div align="center"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;"></span></em></strong> </div><div align="left"><span style="font-size:85%;"><em></em></span></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"><blockquote></blockquote></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-56250562379481484862008-09-06T19:22:00.000-07:002008-09-06T19:26:39.731-07:00<div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="right"></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"><blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></blockquote><blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></blockquote><blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></blockquote><blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></blockquote># <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></blockquote><p> </p><blockquote></blockquote><div align="right"> </div><div align="right">A saudade não é verbo</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">que se possa conjugar</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">sei que é substantivo</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">feminino singular</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">quase um verbo irregular!</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"><strong><em>Hermínio Bello de Carvalho</em></strong></span></div><div align="right"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div><div align="right"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div><div align="right"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div><div align="right"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div><div align="right"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div><div align="right"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div><div align="right"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div><div align="right"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div><div align="right"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div><div align="right"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div><div align="right"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div><div align="right"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div><div align="right"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div><div align="right"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div><div align="right"><strong><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em></strong></div>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-71110055781013794692008-08-17T14:55:00.000-07:002008-08-18T14:54:37.542-07:00Loucos por Olímpiadas<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Mesmo os detalhes forjados da abertura dos Jogos Olímpicos não desmerecem a grandiosidade que a China resplandece. Um país cheio de gente, de etnias, uma mescla incomum do socialismo com o capitalismo dos tempos modernos, quase um símbolo desta e, ao mesmo tempo, o avesso. Avesso ambíguo. Um país milenar, perfeccionista, cultuador das raízes bem presas no solo de suas modernas cidades. Cheio de censuras. Consequências históricas. Num evento que propõe unir as disparidades, igualar povos, efervecer o sentido de patriotismo, o mundo se junta ao oriente. <blockquote></blockquote></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Louco por olímpiadas. Não há momento que iguale o que estes jogos proporcionam ao espírito esportivo. Mesmo quem não é protagonista, vive a história e, principalmente, divide as emoções. Certos dos tantos 'problemas' que o avanço no nível da competição acarreta, como as alternativas de dopping e as disparidades tecnológicas mais acessivas às conhecidas potências, resta saídas, como a superação. Nos Jogos Olímpicos, vemos que o sentido de superação não é próprio apenas dos brasileiros, dos pobres brasileiros, que se superam no seu cotidiano exclusivo. É o de todos que precisam, de quem quer mais e de quem acredita. A raça, aquela força inspiradora que vem de lembranças, das promessas, de muito trabalho, fica na frente de qualquer cansaço. Antes do apito final, nada é de ninguém. <blockquote></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">É difícil julgar de longe. Mas, no jogo que era o da vez, que a raça deveria expor o suor escorrendo nos rostos, na camisa da cada jogadora da seleção feminina de handball, não aconteceu. Logo elas que não ganharam as partidas anteriores por pouco, bem pouco. Que conseguiram uma vitória contra as vices campeãs, Coréia do Sul, por vontade. Poderiam ter passado a Suécia e, agora, estariam nas quartas de final. Deveriam por orgulho, no bom sentido. Até porque tinham condições. Mas. Como telespectadora, as senti apáticas. Contrastavam-se com o entusiasmo das belas loiras suecas. Eram passivas na defesa e, também, no ataque. Tão permissivas que eu desisti de torcer. Era a esperança de vê-las lá, na busca por fazer a história esportiva do handball brasileiro. O bom é que minhas esperanças se redobram pela seleção masculina. Dos sonhos. <blockquote></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">As palmas então vão para a dupla de volei de praia, Renata e Talita. De tão que jogaram desbancaram as favoritas australianas Barnett e Cook, por 2 a 0, e agora se preparam para vencer as teoricamente favoritas ao ouro da competição, as americanas Walsh e May, que ganharam fácil da improvisada dupla brasileira Renata e Ana Paula. Um improviso muito produtivo. Voltando, Renata e Talita (ou Talita e Renata?) são, sem dúvidas, sinônimos de superação. <blockquote></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Como Cesar Cielo, indiscutível. Como pensar que não se pode ganhar? Mesmo sem o dito favoritismo, ele aplicou o que treinou, acreditou, confiou e deu certo. Não é que deu? Encravou o nome na história. Mais um, ainda bem. Engatando pela percepção de telespectador, não é este entusiasmo que percebo na equipe de ginastas, salvo exceções. Aliás, sendo direta, falo da Jade. Não a vejo arriscar, nem acreditar. A vejo conformista, com um certo medo de pressões. Talvez com medo de decepcionar às cobranças da imprensa, do Brasil. Talvez. Até compreensível´, mas há outras saídas. Se ela pode, porque não fazer? Estar entre as 10 ginastas é ótimo, é história, mas se ela pode fazer mais, deveria tentar o mais. <blockquote></blockquote></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Pena do Diego. Que podia, certeza. Sabia que podia. Era quase o dono de uma das três vagas do pódio. Que acreditava. Que sonhava, e muito, em estar lá, lá em cima. Por uma queda inacreditável, no último lance da apresentação do solo, não conseguiu. Saiu decepcionado, arrasado. Naquele momento, ninguém mais que ele saiu assim, choroso. Péssimo. Mas ele tentou e, por tentar, se faz merecedor de aplausos, muitos, até de pé. Ele quer mais. É corajoso, é atleta!</span></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-25609244946520958972008-08-09T16:13:00.000-07:002008-08-09T16:52:48.301-07:00Não mais porquês.<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Parece ilógico pensar na lógica da vida, até por esta estar sempre a se confundir no seu desenrolar. A cada dia, cria-se verdades que se desmentem. Acostuma-se com circustâncias apenas passageiras. Vive-se de momentos imaginando o seu prosseguir. Percebe-se erros a se repetir. E pena a pensar, e pena por pensar. Sem fim. Sempre a planejar, imaginar, relembrar. </span><span style="font-family:trebuchet ms;">As verdades são momentos, absolutas apenas naquele tempo. As lembranças as presentificam em devaneios que não preenchem mais. Só fica o gosto. A certeza que foi bom. Conviver com as efemeridades, encarar o desapego, acabar um livro sem precisar de fim. Revivê-los, esquecê-los. Coisas da vida. Coisas de quem vive a vida. De quem admira a pluraridade da vida. E consegue explorá-la. Sem se lamentar. Talvez seja esta a buscada liberdade. Talvez.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-70395999184855532432008-08-05T09:09:00.000-07:002008-08-06T09:13:33.391-07:00Que é de todos...<span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Visto de cima, uma imensidão de concreto...casas, prédios, muitos. Não vejo o fim. O verde da mata colore e serve como área de respiro. A famosa selva de pedra brasileira, de cores sóbrias, da sua forma, encanta. Encontro São Paulo, pela primeira vez, é verdade. E com os meus olhos, tento explorá-la. Ela, que nos meus pensamentos recentes, será minha breve morada. </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Silêncio, saudade, soluço, selênio</em></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>A nau permanece mesmo quando vai</em></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Secreta se curva, dá a gota, se agita</em></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Se eleva no ar, resplandece e cai</em></span><br /><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">- A Nave Interior - Zé Ramalho</span>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-32197027076375286092008-07-25T19:31:00.000-07:002018-04-23T16:30:25.668-07:00Depois de quase três meses....sim, Cannes!<div align="justify">
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<span style="font-family: "trebuchet ms";">Desde segunda (21/07) acontece, em Salvador, o IV Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual, no Teatro castro Alves. Fiz o máximo que pude para honrar minha inscrição. Consegui assistir duas palestras. Muito interessantes por sinal. Não pela dinâmica massante que perdurou alguns casos que, só o que podíamos fazer, era acompanhar a leitura das longas escrituras. Mas, o saldo final, o mais importante, é o que interessa.</span></div>
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<span style="font-family: "trebuchet ms";">Na terça, consegui chegar há tempo de assistir a palestra <em><strong>Cinema e História</strong>, </em>que tinha como objetivo discutir o cinema como uma das principais ferramentas utilizadas para obtenção do conhecimento histórico. Sempre, em cada palestra, três convidados, que nem sempre discutem a risca o que se espera do tema. Mas, neste caso específico, não deixou de interessar. Uma destas foi a segunda palestrante, Dorota Ostrowska, da <em>University of Edinburgh</em>, com a palestra "Os Mundos da Arte nos Festivais Internacionais de Cinema". </span></div>
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<span style="font-family: "trebuchet ms";">Bastante atual e curioso, ela fez uma análise da intensa cobertura jornalística do Festival de Cannes, um dos mais prestigiados eventos de cinema do mundo, que acontece na cidade francesa desde 1946. Na edição 2008, que ocorreu em maio, parece que a turma do hemisfério sul delimitou seu espaço de antemão. Só se via América Latina, especialmente o Brasil. O que ela traz de novo é influência dos artigos publicados em relação ao consumo posterior e também, sim, no resultado do próprio festival. Dorota Ostrowska contou que é quase impossível estar naquela seleta platéia e não ler as publicações, de modo a proporcionar uma inversão de foco de interesse, tendo como 'evento' maior o festival escrito de cannes. </span></div>
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<span style="font-family: "trebuchet ms";">O senso de certeza repassado aos leitores que determinado filme vale a pena assistir, muito antes de ser inclusive apresentado em Cannes, segundo a pesquisadora, é a provável costatação de que ele estará lá, na lista de vencedores. Ou, na pior das hipóteses, com o auge do interesse do público em torno do título. Não tão populares, assim se tornam a partir da contextualização que se dá. O histórico do autor, os outros filmes por ele dirigidos, a repercussão destes outros, a importância dos atores, tudo influi. A atribuição de valores dos resumos (como chamou), de acordo com ela, se dá por vários aspectos, como a dimensão artística, as perspectivas econômicas, sociológicas, etc. </span></div>
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<span style="font-family: "trebuchet ms";">Ela diz que o cinema brasileiro foi 'empurrado para frente', até porque muitas propagandas de filmes brasileiros se espalhavam por lá. Como destaque, Ensaio sobre a Cegueira ('Blindness'), dirigido por Fernando Meirelles, tido como o melhor filme de abertura do festival nos últimos cinco anos; e Linha de Passe, de Walter Salles e Daniela Thomaz, conceituado pela revista inglesa Screen como 'sólido e envolvente', entre outras, conseguiu o reconhecimento internacional e, de quebra, o prêmio de melhor atriz para Sandra Corveloni. </span></div>
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<span style="font-family: "trebuchet ms";">Com tantos méritos nacionais, não se sabe lá da onde vem tamanha democracia. Para Dorota, a autonomia está cambaleando a seriedade do julgamento. "Acredito que os festivais não são muito confiáveis. Eu espero que no futuro os festivais sejam menos voláteis", esta foi sua última frase da apresentação. </span><span style="font-family: "trebuchet ms";">Para nós, fica o respaldo.</span></div>
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Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-38774408509402897312008-07-20T09:01:00.000-07:002008-07-20T16:54:46.168-07:00Em qualquer lugar, quem manda é Dantas. Será mesmo só o começo?<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Para os que estão acompanhando as polêmicas entorno da operação Satiagraha sugiro que leiam a revista Carta Capital (n°504 - 16 de julho de 2008). Desde Novembro de 1998 até Dezembro de 2006, foram 18 capas dedicadas às investigações jornalísticas relacionadas a Daniel Dantas. 18 matérias de capas...é muito 'pano pra manga'! Fatos não repercutidos pelo resto da imprensa, não me pergunte o por quê. </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"><em>Por meio de representaçõs policiais, noticia-se que as atividades dos envolvidos voltar-se-iam ao cometimento de delitos de quadrilha ou bando contra o sistema financeiro nacional, contra o mercado de capitais, de tráfico de influências e eventualmente lavagem de valores, com auxílio de alguns representantes dos meios de comunicação para veiculares informações com o objetivo de distorcer a realidade e franquear resultados favoráveis a seus interesses</em>, despacho do juíz Fausto de Sanctis, que autorizou a prisão de DD, Nahas,e mais ou 20 acusados.</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">Beleza, muita gente com rabo preso. Os boatos são que as verdades das investigações são capazes de parar o país. O poder de Daniel Dantas já pode ser percebido, pelas suas próprias declarações, constatada por escutas. Especialmente no episódio em que dois de seus comparsas tentaram subornar o delegado Victor Hugo Alves, " a preocupação de Dantas seria apenas com o processo na primeira instância, uma vez que no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal ele resolveria tudo com facilidade", dizia um deles. </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">O esquema, segundo informações colhidas pela Carta Capital, é a própria alma das relações entre política, altas finanças e interesses privados impublicáveis. Ainda sobre a revista, Dantas construiu, da metade dos anos 90 para cá, uma estrutura de poder que buscava influenciar a Justiça, os meios de comunicação e corromper autoridades. </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">São várias as provas expostas pela revista que sustentam o poderio da quadrilha: a proibição da abertura dos disco rígidos dos computadores coletados pela PF, veto dado pela ministra do Supremo, Ellen Gracie; o patrocínio de 40 milhões no esquema intitulado mensalão; o repasse de um dossiê publicado pela revista VEJA, em 2006, com informações reconhecidamente falsas (investigadas pela PF), na qual acusava Lula de manter uma conta de 38,5 mil dólares (fora os outros ministros da época), etc, etc e etc... (leiam mais na CC)</span><br /><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">Adestrado pelo falecido Antônio Carlos Magalhães, Dantas aprendeu direitinho. A repercussão é o que surpreende. Pelos programas que tenho visto, especialmente na Globo News, com participação de ex-ministros do supremo, filósofos, cientistas políticos, economistas de calão, nada deveria ser o que é. Ninguém discute a importância da operação, as consequências que virão a ter, o que muda no cenário político. O alto índice de aprovação do povo pelo trabalho da PF, é dito de forma pejorativa ('pq os pobres gostam de ver algemados os de colarinhos brancos'). Ah, não é pra gostar? A 'Justiça' não pode ser, nem na 1° instância, comemorada? O império da lei é subordinado explicitamente por interesses não mais obscuro. A comprovada corrupção não é reprimida, já é normal.</span> <span style="font-family:trebuchet ms;">O que está sendo relevante de tudo isso, me parece o banal: o uso de algemas, o abuso de poder. Não discordo da merecedora discussão, mas o prioritário, no momento, é o que levou à questão, a investigação de quase quatro anos em torno da quadrilha de DD e Naji Nahas. Critérios jornalísticos. </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><br /></div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-1870276281374377992008-07-12T20:25:00.000-07:002008-07-13T13:01:16.195-07:00As velinhas do Rock'n Roll!!!!!<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Voltando, depois de dias, ops, semanas...rs </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Percebo a dificuldade de priorizar as atividades em relação ao tempo. Enfim...(...)</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">No meu relógio, este mesmo do computador, não tão confiável, são 00:32. Ou seja, de qualquer forma, já estamos em 13 de julho. Que dia é hoje? Tcham, tcham,tham... É o dia mundial do rock. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Num breve resumo, hoje, há 23 anos atrás, boa parte das pessoas deste 'mundo bão' estava ligada no Live Aid, que ocorria, simultaneamente, em Londres (Inglaterra), e na Filadélfia (EUA). O grande concerto tinha um objetivo ainda maior: angariar fundos para combater a fome que assola(va) a Etiópia. Milhares de pessoas se reuniram para a causa nobre e, de quebra, ansiosos, assistiram a clássicos do rock, como Black Sabbath (com Ozzy), INXS, Mick Jagger, David Bowie, Dire Straits, Queen, Bob Dylan, Madona, Duran Duran, Santana, The Who, Phil Collins ...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"><blockquote><span style="font-family:Verdana;"></span></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"><span style="font-family:trebuchet ms;">De tão certo, o gênero ganhou data simbólica de aniversário. Muito antes, já merecia. Mais que trilha sonora, o rock é história. Bem perto da agressiva sonoridade, é emoção. Junto ao esteriótipo-preto, é colorido. Vermelho, verde, azul, amarelo, laranja...branco. Cores tão presente em festivais homéricos como o Woodstock (1969), em movimentos como o Flower Power, nos rabiscos desenhados sobre a pele...as características tatuagens. </span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><blockquote><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">E é história porque a fez. Nos seus multíplos aspectos, vertentes ou arranjos, mudou conceitos, moldou comportamentos. Mobilizou a juventude que, ainda hoje, permanece jovem, porque se renova ao acompanhar as renovações da música rock. Como pensar nas tranformações da sociedade sem vinculá-las ao rock'n roll? Ruas lotadas...gritos, lágrimas, lutas, guerras, bandeiras, suor. Música, juventude, liberdade. Remetem lembranças, imaginações moldadas por filmes, pelas fotos e histórias narradas. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><blockquote><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">The Beatles, Elvis Presley, Rolling Stones, Sex Pistols, Pink Floyd, Raul Seixas, Renato Russo, Engenheiros do Hawaí, Cazuza...Secos e Molhados ou mesmo Tropicalismo. Era tudo estímulo, questionamentos, posicionamentos. Cada qual a seu modo. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><blockquote><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Um ritmo perpétuo, para sempre, perpétuo. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><blockquote><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"><em>"O Rock 'n' Roll é a maior renovação artística desde Homero." (Marshall McLuhan)</em></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"><blockquote><span style="font-size:85%;"><em></em></span></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"><em><span style="font-family:trebuchet ms;">"O Rock 'n' Roll retarda o envelhecimento!" (Bruce Springsteen)</span></em></span></div>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-91377272855193360012008-06-30T14:07:00.000-07:002008-08-18T14:59:33.257-07:00Para quem precisa...um bom estímulo...<div align="justify"><br />Circular: “Que conselhos você daria para alguém que está começando no jornalismo?<br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><blockquote></blockquote>Pompeu - 1) Abandonar imediatamente a profissão e escolher outra. 2) Se não for possível isso, procurar se estabelecer por conta própria na internet, com patrocínio próprio que não interfira na sua independência. 3) Se isso também não foi possível, procurar manter a dignidade profissional e preparar-se para uma vida de sacrifícios.” (Renato Pompeu, em entrevista a Ana Luiza Moulatlet) </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><p></p><p>Encontrado no Blog: <a href="http://ricardolombardi.ig.com.br/"><em>Desculpe a Poeira</em> </a></p>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-50488886432895916602008-06-25T13:56:00.000-07:002008-06-26T16:25:35.436-07:00Rá, tá!<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"> </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:78%;"> Agência Estado</span></span></div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO7U5vOBs1crVHBtKJCdExj4eQMVq1BGgJ5XOEe3_W-zfatCHXDTBf6rYV4IjVmyIm8YYh-ooQEy3NOUe2qpXuT5kS6vOjA78BJcx69mc1w8-LNWUKluuAQVlXIL4oeicMr5oFvfb9gw/s1600-h/ev_ae5p.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5215992506073173250" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO7U5vOBs1crVHBtKJCdExj4eQMVq1BGgJ5XOEe3_W-zfatCHXDTBf6rYV4IjVmyIm8YYh-ooQEy3NOUe2qpXuT5kS6vOjA78BJcx69mc1w8-LNWUKluuAQVlXIL4oeicMr5oFvfb9gw/s400/ev_ae5p.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"> <span style="font-size:85%;">Evangélicos, nesta quarta-feira, na porta do Congresso Nacional</span><br /></span><span style="font-size:78%;"><br /><div align="justify"></span><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">"Evangélicos tentam impedir lei que crimiliza a homofobia", agora a pouco, manchete do Estadão(</span><a href="http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid195747,0.htm"><span style="font-family:trebuchet ms;"><a href="http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid195747,0.htm).%20A">www.estadao.com.br/vidae/not_vid195747,0.htm</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;">).</a> A notícia faz referência à tentativa de invasão do Congresso Nacio</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-pV-RAou17oZv2Ini3zL-cUQO2r_ZqzhNCZBlqtmJ_JtGkl50a4IFvV7rmeIJJLLNYNEVZ40WBT-S_IbMT4_8Wp89iH14MVR0QjoM48LPG5zYpgcgnL8niX6ZPGN9QekepNAZTColTQ/s1600-h/ev_ae5p.jpg"></a><span style="font-family:trebuchet ms;">nal, por parte dos evangélicos militantes. A manifestação é mais uma tentativa de impedir a readaptação do Projeto de Lei 7.716/99 que, nos moldes atuais, acusa como crime discriminação por raça, cor, etnia, religião e nacionalidade. A idéia é acrescentar, na relação, também as atitudes homofóbicas. O projeto está em discussão na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, sem previsão de entrar na pauta de votações do plenário.<br /><br />Os fiés argumentam que as reivindicações são recomendações da Bíblia, etc e tal. Que, assim como condenam o adultério, o fazem também com a orientação sexual. Como mentores da manifestação, eles mesmos, Marcelo Crivella, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus; e seu tio, fundador da entidade, Edir Macedo. A reivindicação principal é a falta de liberdade de culto, fé e opinião.<br /><br />A guerra de versículos serve para sustentar interpretações contrárias. Não convence. Antes de ser um confronto de convicções religiosas, a alteração no projeto é luta pelo direito à vida. Frente a tantos casos recentes com explicações obscuras de atentatos homófobicos, como exemplo os sargentos assumidamente 'gays' presos em Brasília, o projeto deve vigorar para proteger. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><blockquote><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></blockquote>Alguns dados mostram o quão é indispensável. No Brasil, a cada três dias, um homossexual é morto, segundo o Grupo Gay da Bahia. Em 2007, a Bahia conseguiu a proeza de ser o estado mais violento no mesmo crime. E o Nordeste, mais uma vez ganha o pódio de região de maior perigo para os homossexuais. </span></div></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Criminalizar ofensores não é dissipar a homossexualidade. Pensar assim, soa a ignorância. Despejar asneiras peconceituosas dizendo ser mando de Deus é exploração. Lutar pela liberdade de humilhar o próximo como pecador, é sentir-se santo, livre de ser atingido por qualquer pedra. Prezo para que as oportunidades sejam cada vez mais expandidas a todos para livrar-nos de tais manipulações. </p><div align="justify">Mas,tudo bem. Para tudo, há explicações:<br /><br /><em><span style="font-size:85%;">“Daqui a pouco vão fazer sexo debaixo das nossas janelas e não poderemos dizer nada, porque será discriminação, será crime”, protestou o senador e pastor Magno Malta (PR-ES.<br /><br />"Os homossexuais também têm de aprender a lidar com a diferença de pensamento e opinião. O Estado não pode se meter na religião. Caso esse projeto vire lei, o pastor homossexual não vai poder ser demitido. Os professores dos institutos bíblicos e das escolas dominicais também não, porque têm vínculo empregatício”, Marcelo Crivella (PRB-RJ)<br /><br />"Infelizmente alguns religiosos utilizam discurso político para tentar ludibriar as pessoas crentes e tementes a Deus. Há que se observar aí mais uma postura de intolerância, pois em qualquer religião há diversidade dos seres humanos", Fátima Cleide (PT-RO), relatora do projeto.<br /><br />“Estão criando fatos para convencer a todos de que queremos criar uma lei da mordaça. Não é verdade”, coordenador-executivo da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Igo Martini.<br /><br />"Nada foi descartado. Estamos em fase de conversação e queremos continuar conversando", Ivair Augusto dos Santos, assessor da Secretaria Especial de Direitos Humanos.<br /></span></em></div><div align="justify"></div><div align="justify">Vamos ver o que é que dá!<br /><br /></span><em><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:85%;">Fontes de Pesquisa:<br />www.congressoemfoco.ig.com.br/Noticia.aspx?id=19542<br />www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u416125.shtml<br />www.adiberj.org/modules/news/article.php?storyid=687</span> </span></em></div>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-76900627535313569362008-06-20T14:01:00.001-07:002008-06-20T14:01:25.495-07:00O Vilarejo de Marisa Monte<div xmlns='http://www.w3.org/1999/xhtml'><p><object height='350' width='425'><param value='http://youtube.com/v/u8M8lBTXxik' name='movie'/><embed height='350' width='425' type='application/x-shockwave-flash' src='http://youtube.com/v/u8M8lBTXxik'/></object></p><p>Você gosta de um cantor, escuta várias de suas músicas, mas, sempre tem aquela que você vai fica triste quando está terminando, e a recomeça, inúmeras vezes. Assim, ainda, acontece com Vilarejo, música do albúm Infinito Particular, da cantora Marisa Monte. Foi o primeiro 'single' do cd. Hoje, na tentativa de mais uma vez escutá-la, resolvi o fazer por outros meios, e recorri ao amigo Youtube. Me surpreendi. Ou seja, mais uma vez, adorei. Confesso que me atrasei. A melodia, tão bucólica, lírica,clássica, nas minhas interpretações, só me fazia pensar em cenários como fazendas, campos e afins. Um tanto óbvio, mas faz parte. Sempre me dava serenidade e, ao mesmo tempo, força. É daquelas canções que faz bem para alma. O clipe, de técnica simplória, porém, de impacto forte, contextualiza e complementa, a partir de imagens de noticiários de jornais. <br />Marisa é Marisa porque sempre vai além. <br /><br /><br />Bons festejos juninos!</p></div>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-69029626231215844872008-06-12T17:04:00.000-07:002008-06-12T18:08:44.033-07:00Propósitos inversosTem escritor, tem escritor-jornalista e tem jornalista-jornalista. Escrever, de fato, é habilidade. Mas, toda habilidade pode ser desenvolvida e aprimorada. Em qualquer circunstância, a prática só vem para acrescentar. O que indigna é presentificar esta justificativa como argumento para não obrigatoriedade do diploma para jornalistas. E pior, proferido por quem está em formação para atuar na bendita profissão (adoro o dito cujo, mas tenho direito de me revoltar).<br /><br />Na melhor das hipóteses, é incompreensível. Se apenas saber escrever for sinônimo de credibilidade, vamos consumir os vômitos despejados por Diogo Mainardi ou Arnaldo Jarbor sem pestanejar. Para o devido crédito, o jornalista se baseia em princípios, que é acompanhado de técnicas. Como descartar a capacitação de profissionais que lidam com o poder da política, com investigação, com polícia, situações imprevistas, e constante pressão? Como abolir toda a base teórica de quem está em contato intenso e diário com o ser-humano? <br /><br />Descartar a importância do diploma é desmerecer as teorias da comunicação, do jornalismo, a semiótica, a antropologia, a sociologia, as pesquisas científicas, a filosofia. É esquecer a história. O legado serve de estudo, e o estudo é aprendizado, compreensão e análise.<br /><br />Sei que na teoria as coisas são simplificadas. Mas, quem passou quatro anos em curso, tem que defender seu espaço que é de direito. Uma profissão, que dizem ser o quarto poder, não deve ser tão fácil assim. A ética é um princípio nato, mas também pode ser apreendido. E o jornalismo, bem antes do status e do jogo de interesses, significa responsabilidade social. Então, não basta apenas saber escrever. <br /><br />No primeiro semestre, quando aprendemos quais as funções do jornalista, uma delas, particulamente, me apavorou. Se você não reconhece o que pode ser notícia, você não possui o 'faro jornalístico'. Parece besteira, mas ir atrás de pauta requer sensibilidade, é olhar para os lados, duvidar do que vê para tentar compreender. Desprezar os preconceitos para conhecer o que está em nossa volta. É agir para melhorar, denunciar, tranformar. Aprendemos a importância fundamental da apuração. E que histórias não possuem apenas dois lados! Desmitificar a objetividade ao perceber que não existem fatos, mas versões da realidade. <br /><br />A tendência deveria ser evoluir, não regredir. As irresponsabilidades jornalísticas podem ser irreversíveis, vide tantos exemplos. Por isso, não entendo a falta de união numa luta que deveria ser conjunta.Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-44326184799701625102008-06-10T06:59:00.001-07:002008-06-10T06:59:37.243-07:00Curta o Curta: Gagged in Brazil<div xmlns='http://www.w3.org/1999/xhtml'><p><object height='350' width='425'><param value='http://youtube.com/v/R4oKrj1R91g' name='movie'/><embed height='350' width='425' type='application/x-shockwave-flash' src='http://youtube.com/v/R4oKrj1R91g'/></object></p><p>O documentário, produzido pelo brasileiro Daniel Florêncio, para a Current TV, mostra parte da 'realidade' controlada pelas empresas midiáticas brasileiras. No caso, as interferências do governo de Minas Gerais, presentificada pelo governador Aécio Neves, na Rede Globo e no Estado de Minas, maior jornal do Estado. O video já foi transmitido na Inglaterra e nos EUA. Em maio, estreou no Reino Unido e na Irlanda. No Brasil, é logico, só mesmo no Youtube. Vale a pena divulgar!</p></div>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-20593913153247145982008-06-03T19:22:00.000-07:002008-06-04T07:13:27.657-07:00Uma saída, por favor.<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">"A política como um fim em si mesmo". Desde sempre, mais do que nunca. No Brasil, talvez no mundo, talvez pra sempre. Revivendo o passado do <em>Saia Justa</em>, ouvi esta frase de Soninha Francine, 40 anos, hoje vereadora de São Paulo pelo PPS. O bem comum, o bem estar social, o direito de todos, não deveria precisar ser cobrado. O fim, a finalidade que a política tem como objetivo maior, caminha há tempos em disparada num sentido avesso, contrário, inconsequente. O irreversível não se pode prever. O fim é a politicagem da política. Inclusive, por favor, num sentido geral. Principalmente, passado.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Aliás, também presente. Os próximos capítulos estão por vir. E surpreende: Varela desistiu (?) de se candidatar a prefeito de Salvador; "Serei um ajudante de pedreiro na construção, não sei se subirei no palanque”, declaração retirada do A Tarde Online. Apoiará ACM Neto (DEM), que terá, como vice, o bispo Marinho (PR). Aff, que mistura! Imaginem juntos: TV Bahia, TV Itapoan, os oito partidos da coligação, 5 minutos de propaganda eleitoral, Igreja Universal do Reino de Deus, com 'pitacos' decisivos do senador Marcelo Crivela(PRB) e Vareraaaaaa!!! Glória Deus, Aleluia, Saravá! Algo ainda surpreende? Êpa, esqueçi de citar o Correio da Bahia... Ah, vocês entendem... <blockquote></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">É...a política é o fim! Infelizmente, dói, mas é assim. Retomando o raciocínio de Soninha...Os cidadãos que lá estão com boas intenções têm duas saídas: ou viram produto do meio, ou são rapidamente expelidos do sistema. E, o primeiro caminho, é o mais prazeroso. A carne é fraca, a tentação é grande, o sistema já é consolidado, as soluções são sempre arranjadas. Se corrompem por poder, e o poder, a cada dia, mais os corrompem. No fim, a</span><span style="font-family:Trebuchet MS;"> pizza está sempre lá, pronta pra matar a fome. Vide episódio recente da CPI dos Cartões Corpoorativos. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><blockquote></blockquote>** Enjoei das 'bolotas', mudei o visual. rs</div>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-60763244025389075952008-05-28T11:21:00.000-07:002008-06-03T19:19:46.462-07:00Pejorativo Acostumar<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Eu tendo à reflexão, mas não pretendo no futuro escrever um livro de auto ajuda, não se preocupem. Acho importante para o auto-conhecimento e, portanto, para simplificar de vida. Tinha esperança de no Google(é lógico!) encontrar algum trabalho acadêmico ou algum artigo contextualizado que abordasse o tema: acostumar-se. Em algum canto do mundo deve ter algum projeto de pesquisa de algum curso de psicologia sobre o assunto, não é possível. Não queria me basear nas minhas teorias infundadas mas, pelo visto, assim será. </span></div><blockquote><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p></blockquote><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Para mim, tudo é questão de costume. Esse pensamento, hoje, se faz tão firme na minha vida que, quando estou em alguma situação adversa à minha vontade, penso que é só desacostumar. É simples, não dá trabalho. Os pensamentos reticentes se presentificam naqueles que não estão dispostos a encarar as transformações da realidade. Estes, terão que se acostumar na 'tora' com as mudanças, muitas vezes radicais. Você não entende porque um objeto tão pesado, para uns, normalmente se faz carregável. É o costume que o torna leve. Os exemplos são dos mais variados. </span></div><blockquote><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p></blockquote><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">"A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer", disse Clarice Lispector, em seu texto <em>Acostumar-se</em>. É a ilusão, o comodismo, a preguiça... "Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia", está no texto. Clarisse fala das situações costumeiras do dia a dia, da poluição ao consumismo, e diz que nos acostumamos até "ao choque que os olhos levam ao ver a luz natural", o que me lembra o <em>Mito da Caverna</em>, descrito pelo filósofo Platão no seu livro <em>A República</em>. O mito serve de exemplificação de como podemos, através da luz da verdade, nos libertar da escuridão. </span></div><blockquote><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p></blockquote><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A analogia, por coincidência, tem tudo a ver. O texto descreve a condição de pessoas que se acostumaram a viver dentro de uma caverna acorrentados de costas para a entrada. A única percepção era a existência das sombras, que julgavam ser a realidade. Um único homem, curioso, duvidoso do que via, conseguiu quebrar os ferros, enfrentou obstáculos, e descobriu que as sombras eram feitas de homens como eles, e ainda, que existia toda natureza. </span></div><blockquote><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p></blockquote><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">É o desapego das crenças, da realidade oferecida, do senso comum. Uma comparação usual é que o prisioneiro fugitivo faz o papel do filosófo, naquela busca incessante pela útopica verdade que os movem. Porém, qualquer desacostumado tende a filósofo, mesmo que amador. </span></div><blockquote><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p></blockquote><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Diálogo do Mito da caverna entre Socrátes e Glauco. </span></div><blockquote><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p></blockquote><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:85%;"><strong>{Sócrates</strong> - Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz. </span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:85%;"><strong>Glauco</strong> - Sem dúvida.<br /><strong>Sócrates</strong> - Por fim, suponho eu, será o sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é.<br /><strong>Glauco</strong> - Necessariamente.<br /><strong>Sócrates</strong> - Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna.<br /><strong>Glauco</strong> - É evidente que chegará a essa conclusão.<br /><strong>Sócrates</strong> - Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram?<br /><strong>Glauco</strong> - Sim, com certeza Sócrates. <strong>}</strong></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><blockquote><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p></blockquote><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">O que lamentei não ter embasamento, até que teve, e dos bons. Talvez tentar se acostumar seria basear-se mais nos aspectos racionais da vida, como disse num dos primeiros post deste blog. E, mesmo que pareça descrente, não é. É viver de forma empírica e duvidar até mesmo do que parece ser sincero. A gente se engana com o que nos parece angelical ou infernal, não têm regras ... "...mas a dúvida é o preço da pureza, e é inútil ter certeza", está nas melodias de Infinita Highway escrita por Humberto Gessinger. </span></div><blockquote><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p></blockquote><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Finalizo com o fim do texto da escritora Clarice Lispector. "A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta e se gasta de tanto se acostumar, e se perde em si mesma". </span></div><blockquote><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p></blockquote><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Não, não dá para terminar com esse fim. </span></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com17tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-26615712845782214072008-05-25T16:49:00.000-07:002008-05-25T17:34:32.283-07:00(...) ... (...)<span style="font-family:trebuchet ms;">Uma folha em branco, vontade de escrever. Frases curtas, comum. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Sem motivos nem porquês. É só vontade. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">Descarga.</span><br /><br /><br /><br /><br />Sobre sinônimos...<br /><br />"Esses que pensam que existem sinônimos, desconfio que não sabem distinguir as diferentes nuanças de uma cor".<br /><span style="color:#333333;"><span style="color:#006600;"><strong>Mario</strong></span><span style="color:#66ff99;"> <strong>Quintana</strong></span></span><br /><span style="color:#cc0000;"></span><br /><span style="color:#000000;"><span style="color:#990000;">Ok</span>,<span style="color:#ff0000;"> Ok</span>, <span style="color:#ff6666;">Ok</span>...</span>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-1900508313215064832008-05-22T06:00:00.000-07:002008-05-22T15:52:15.102-07:00Muita comida, sem indigestão.<span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7GOhzsfH8FrMg4XtC5sFyQWXZlVIa8H4fojie68I7ibRsuOs8CRc-57ZMnJCFzo-MsWhzGqA7askkEU34ciCJPlJyoTmZoiRK3Sj7GviruyU_5YC5q2cl5EYaIBbfKY4VlZdXS69zOA/s1600-h/estomagoFilme.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5203194831922021282" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7GOhzsfH8FrMg4XtC5sFyQWXZlVIa8H4fojie68I7ibRsuOs8CRc-57ZMnJCFzo-MsWhzGqA7askkEU34ciCJPlJyoTmZoiRK3Sj7GviruyU_5YC5q2cl5EYaIBbfKY4VlZdXS69zOA/s320/estomagoFilme.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Direto ao assunto: assistam Estômago, o filme. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">"Na vida há os que devoram e os que são devorados". Assim começa a sinopse. O filme conta a história de Raimundo Nonato, um retirante nordestino que vai para o sul, e, em meio aos contratempos, no acaso das adversidades e, (mais do mesmo), por força do destino; descobre o talento de cozinhar. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">E é esse talento que permeia as situações da narrativa. É por causa dessa descoberta que Nonato consegue um bom emprego e a mulher a qual se apaixona, a prostituta Iria. Também é por causa do saber cozinhar que Nonato é alguém na prisão. Sim, o filme retrata, ao mesmo tempo, dois momentos de Nonato, antes e durante a prisão. Os porques vocês saberão assistindo. E, através do seu dom, é explorado com prazeres. Dá o que comer, mas também quer sua parte. Nem que seja o beliche do topo no xadrez.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Estômago é dirigido pelo pernambucano Marcos Jorge. Antes do filme, o ator já é o atrativo, João Miguel (O céu de Suelu; Cinema, aspirinas e urubus; Cidade Baixa, etc). E o melhor, em Estômago, as atenções estão nele concentradas. Ele merecia. (PS: Soube que ele vai encenar o presidente Lula, num filme que conta sua história de vida. É lógico que vou gostar dele mais ainda. Quem me conhece, sabe. rs)</span><span style="font-family:Trebuchet MS;">No elenco, também estão Babu Santana e Paulo Miklos. <blockquote></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Estômago é deboche, comédia sarcástica, comédia comédia. Faz críticas à situação carcerária, ao comportamento humano, tudo de forma espontânea e sútil, o que, na minha opinião, garante ares de realidade num filme de ficção. É a normalidade das situações claramente obscuras do país. Inclusive o nojento preconceito com nós, nordestinos, ops, paraíbas. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Sim,ajudem a elevar as bilheterias do cinema nacional assistindo um filme que realmente vale o preço do ingresso.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><blockquote><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></blockquote>Estômago, o filme.</span></div>http://www.estomagoofilme.com.br/<br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-13015842232864677302008-05-17T06:52:00.000-07:002008-05-17T07:48:39.219-07:0068 por 2008<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ler sobre a história do período considerado por muitos filósofos e historiadores como o mais importante do século XX dá vontade de pedir pra ter nascido um pouco mais cedo. Era Maio de 68. Tempos da rebeldia pretensiosa do rock and roll, da liberdade sexual, do movimento hippie, feminismo em alta. Era, de fato, tempos de mudança de contexto. Que começou na França, no governo do general Charlles de Gaulle, quando estudantes descontentes resolveram manifestar contra a estrutura acadêmica, os problemas políticos e sociais, contra o presidente Gaulle. <blockquote></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Os ideais libertários, posteriormente, expandiu-se para outros países, inclusive para o Brasil, aqui, estavámos a viver a ditadura. Foi a explosão da juventude que, apengando-se às idéias do movimento hippie, consideravam-se capazes de transformar o mundo. Pelo menos, conseguiram modernizar a moral e ajudar na luta pela igualdade entre os sexos. Pelo menos é modéstia transferida de quem leu algo a respeito e se sente lá...foi revolução! <blockquote></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">As consequências de 68 estão aí. Mulheres usando calças, professoras universitárias, pensadoras, executivas de grandes empresas, presidente de nações... mulheres independentes. A liberdade se impõe, principalmente a sexual. Agora, mais do que nunca, os gays não sentem mais aquele terrorismo preconceituoso da sociedade. Os homens não têm aquele pensamento conservador tão rígido. Lógico que há exceções.</span><span style="font-family:trebuchet ms;"> <blockquote></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Lá, o sentido dos jovens, era contracultural, contra o sistema. Antes, nos anos 50, tivera o boom consumista nos EUA. Nos anos 60, os jovens tinham avesso ao consumismo. <blockquote></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Estamos há 40 anos desde então e, querendo ou não, são outros tempos. Me pergunto se a ideologia é alternada de tanto em tantos anos. O consumismo, hoje, é desenfreado. Você consome até sem querer. É prazer, cair em tentação..normal. <blockquote></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">E as mulheres? ... Nesta geração, a prioridade é a carreira, da maioria. Porém, muitas vezes, não acho que elas priorizem isso por ideal. E sim porque, querendo ou não, estão em tempos de certa 'igualdade', tempos em que os homens não pensam em dá boa vida a ninguém, muito menos para a mulher que, talvez, quem sabe, possa constituir uma família. Muitas sonham com tempos antigos: mulher, casamento, filhos. A profissão, a liberdade, são forças das circunstâncias. <blockquote></blockquote></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Para um amigo, estamos no caminho de voltar no tempo. Segundo ele, há muita liberdade. "Aonde será que vai parar? Tudo agora é normal", diria ele. Eu sempre respondo que é questão de costume. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-49634632806615985502008-05-12T20:25:00.000-07:002008-05-13T16:40:19.608-07:00sequências e consequências<span style="font-family:trebuchet ms;">Estar satisfeita, sempre o mais difícil. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Muitas vezes, é até ingrato e egoísta.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Mas, c'est la vie! </span><span style="font-family:trebuchet ms;">Não tem como não ser. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Incrivelmente, é o que move.</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><br /><br /><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">PS: Estou vendo o Jornal Nacional, e o CASO ISABELA ainda 'pentelha' meu ouvido! Os critérios de noticiabilidade colocaram ele no ar, ok. Mas, quais são os critérios que irão tirá-lo?</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">As pautas clamam por tregédia, urgente! Só assim...</span><br /><br /><br /><br />"...um chá pra curar essa azia...um bom chá pra curar essa azia..."Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6853617687036313379.post-89769506129499915712008-05-09T10:38:00.000-07:002008-05-09T10:44:22.580-07:00"O mundo é BÃO, Sebastião..."<span style="font-family:trebuchet ms;">O mundo é louco, e por isso é mundo. Recentes episódios inacreditáveis sustentam esta idéia. Nos últimos tempos, casos toscos estão na boca de nós, povo. Pai como suspeito de matar filha, outro trancafia e violenta filha durante 24 anos, o fenômeno libera seus instintos. O mundo é assim.<br /><br />Claro que todos são notícias, todos são extraordinários. Alguns, de tão surreais, dariam um bom roteiro de filme de terror. Porém, o jornalismo pula a barreira do limite da notícia e transforma cada caso num novo escândalo. E é o tal escândalo que se presentifica na conversa de todos. Mas, que escândalo é esse?<br /><br />***<br />Por exemplo....Só por que Ronaldo é o fenômeno, não pode sair com travesti? Só por que é fenômeno não pode 'pegar' a traveca da rua, tem sempre que encarar as belezas estonteantes? Não pode ir num motel de quinta porque é cheio da 'bufunfa'?<br />Mas, ele é o que vende?<br /><br />É mais lucrativo ter um personagem a ser quem é. Admitir pensamentos, desejos. Com contratos milionários não se brinca. Compreensivo, mas questionador. Pedir desculpas para a sociedade por ter liberado seu lado B? Ele, por acaso, perdeu algum pênalti? Enfim...<br /><br />(Romário, definitivamente, só tem um).<br /><br />***<br />O mais midiático, o caso Isabela. Um crime brutal, incoerente, até inadimissível. Realmente. O pai e a madrasta são os principais suspeitos. Como explicar? Porém, o limite é sempre preciso. Principalmente para uma exímia investigação. São tantos os detalhes, dúvidas e mistérios.Foram tantos os erros, precipitações e, pior, as não-precipitações. A cada dia, a polícia é obrigada a dar uma resposta para a sociedade, que está ávida, revoltada, indignada.<br /><br />Como não? Se a cobertura alimenta a curiosidade dos brasileiros desocupados? Curiosidade mórbida, que pauta a imprensa, que a-d-o-r-a aumentar a audiência ou tiragem do jornal/revista, mesmo pecando na responsabilidade, mesmo se degredando com o sensacionalismo. É quase uma novela, porém, mais intensa e cansativa. Soube que a transmissão do jogo do São Paulo x Nacional, ao vivo, na Rede Globo, foi invadida para mostrar o casal sendo preso. Nesse intervalo, Ó o gol de Adriano.<br /><br />Ahhhhhh se fosse a torcida do Corinthias...<br /><br />***<br />Enquanto isso, nada mudou. Crimes hediondos, e tantos outros, continuam. Para os que pretendem praticar coisa parecida (não levem isso em consideração!), só por gostarem de chamar atenção, esses terão que se esforçar! Com tanto monopólio, os outros crimes cotidianos, hoje, nem espaço tem. Só se, por acaso, surgir algum macabramente pior ou se, quem sabe, os envolvidos fossem famosos, sei lá...<br /><br />Ah, e Ronaldo, se quiser, continuará a repetir sua aventura. Logicamente, da próxima, tomará mais cuidado. Quem sabe contratará um assessor para os momentos de carência e loucura...trauma é trauma!<br /><br />A imprensa, sem deixar de noticiar e acompanhar o desenrolar dos fatos, deveria rever conceitos, relembrar fatos passados e se auto-conscientizar.<br /><br />*Obs: Tudo bem que eu falo de fora. Mas não deixo de teorizar conselhos quando é preciso.<br /><br />***<br /><br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"><strong>"O que será que será(...)<br /><br />O que não tem certeza nem nunca terá<br />O que não tem conserto nem nunca terá<br />O que não tem tamanho<br />(...)<br />O que não tem decência nem nunca terá<br />O que não tem censura nem nunca terá<br />O que não faz sentido<br />(...)<br />O que não tem governo nem nunca terá<br />O que não tem vergonha nem nunca terá<br />O que não tem juízo"<br /></strong></span>Tatiana Ma Douradohttp://www.blogger.com/profile/06557855471105690400noreply@blogger.com7