segunda-feira, 28 de abril de 2008

Dessa vez, o assunto é moda!

Sábado recente, 25.04.

Dream Tour Fashion. Lá estava, com Thata, companheira de trabalho. Chegamos cedo, pensando estarmos atrasadas. Que nada. Direto para a área de imprensa. À primeira vista, parecíamos estar num desfile da colcci, na espera do show de Felipe Dylon, como bem comentamos. Não precisa dizer o porquê.

Exagero da nossa parte!

Resumindo: A idéia do evento é percorrer as capitais do país, descobrir novas modelos, e democratizar a moda, a partir da coleção de lingeries de Tufi Duek, estilista da Forúm.

Após mais de uma hora, começa. Na tentativa de distrair o público, a banda Yo! 'Caras e bocas' se contorciam, também pudera. Não vou falar das vozes inexpressivas, da aparente falta de sintonia, da percepção de uma banda fabricada. Dentre risos, Thata faz um comentário oportuno: "Quem curte mesmo música, não faz cover!" Concordei. (apesar de achar que as exceções existem: covers de Raul S., Renato R., e tantos outros estão aí, são os covers por idolatria!).

Parênteses à parte, o evento continua. Para minha surpresa, uma entrevista coletiva, mediada pela apresentadora Adriana Gott. Como convidados, alguns nomes consagrados do cenário da moda: David Pollac, stylist, 16 anos de carreira. Sua última saga foi desenhar roupa vestida por Sarah Jessica Parker, no 'Sex in the City'. A figura da noite, Glória Coelho, a 'mestre das agulhas', como foi citada. O tal do Fernando Lousa, fotográfo, pioneiro na cobertura de moda. Mônica Serino, diretora de redação da revista feminina Marie Claire. Roberta Marzolla, 20 anos como diretora de desfiles. E Eli Hadid, diretor da Mega Models e idealizador do evento.

Sim, chamei Glória Coelho de figura. Poderia estender para louca se quiserem. Ok, não sou chata. Eu adorei a maluca. O 'visú' já denunciava a tendência surrealista. Um vestido preto, extravagante, de renda. Enfatizem o extravagante, por favor. Ela desconsiderou o calor infernal de Salvador, com certeza!

As perguntas rolavam. Em todas, Glória comicamente metia o bedelho. Sobre aquela velha pergunta: Quem são as mais bonitas, as brasileiras ou as gringas?'. Resposta da Glória: "As brasileiras, que por causa da Globo, tem sexo na veia. As modelos brasileiras são felizes por nada. Pelo sol, pelas ruas, pelas estrelas", viajava.

Mais questionamentos: O photoshop faz milagre? Segundo Fernando Lousa, não. O recurso, para ele, veio para acrescentar. "Se a foto é ruim, não ficará maravilhosa. Mas, se a foto for ótima, ficará melhor ainda".

No meu ponto de vista, o mais interessante, a democratização da moda. É notório que as novidades em relação à moda não páram. A televisão colabora. Quem quiser, que acompanhe. Normal. Daí, saem dois aspectos. Um: quem tem o poder de impor o que será usado?

Para as convidadas, é uma troca. A rua estimula a criação e, ao mesmo tempo, os novos modelos são lançados para a sociedade. Será? "Na rua, o povo é muito espontâneo, o povo dá outras idéias à moda", diz Glória, dessa vez, contida. Para Lousa, o moda é um ciclo: "criação, recriação, interpretação, reinterpretação"...e por aí vai.

O aspecto número dois, sempre importante: as dicas. Será que tudo que é lançado pode ser usado por qualquer pessoa? A resposta é não. Um NÃO bem grande. Questão de bom senso. Mônica diz que o segredo é descobrir qual é o seu estilo. E isso é o mais difícil, significa se conhecer. "Se a roupa não fala quem você é, se não valoriza seu corpo, seu rosto, não adianta vestir as roupas mais maravilhosas, não vai ficar bem". A idéia, segundo a jornalista especializada no ramo, é investir em peças chaves, misturar peças caras com baratas.

Tá aí.
Espero que seja útil.

A seguir, o desfile: maravilhoso!!! Lindas modelos, lingeries nem se falam. Ao som daquele, que mistura rap com samba. Nada menos que Marcelo D2, com toda sua graça, simpatia, carisma (...) e cervejinha.




PS: Desculpem a falta de mais fotos. Uma pena.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A lendária Coca-Cola

Coca, Coke, Cola... Coca-cola. Não precisa nem de dados empíricos. É a marca mais conhecida no mundo.
A publicidade é 'a alma do negócio'???? Acho que sim.
Não sei quem lançou essa tão famosa frase, mas, a partir de hoje, penso que foi inspirada na trajetória da Coca-Cola.
Sempre me surpreendi com suas campanhas publicitárias. Para a minha modesta, ou melhor, semi-leiga opinião, tais propagandas são as mais impactante e emocionante. Não é à toa.

O que que consolidou o sucesso da marca? Será mérito somente da publicidade? Pelo começo da sua história, parece que sim. No começo dos começos, em 1883, fora até remédio. Tempos depois, o remédio foi gaseificado. (Tenha medo!) Tiveram que readaptar a garrafa para não permitir que o vazamento do gás. Daí, as famosas tampinhas metálicas.

Segundo minha 'pesquisa', as pessoas costumavam se recusar a beber aquele estranho líquido de cor escura, quase um refresco. Desde então, começaram a investir pesado. Propaganda e design eram prioridades, principalmente a criação de novos formatos de garrafas.
Evolução das garrafas
Marca símbolo do capitalismo selvagem, capaz de despertar sentimento de repulsa dos hoje útopicos idealizadores socialistas. Ao mesmo tempo, consegue ter imensuráveis admiradores. Daqueles que não abrem mão da marca por nenhuma outra, nem mesmo da água mineral. Penso que toda aquela rejeição inicial era falta de costume. Só pode ser.
Ahhh, a propaganda! Ahhh, a cultura! Fabricaram um hábito, um refrigerante incomparavelmente desejado; e consumidores viciados, conhecidos como 'cocolátras'. Eu, conheço três adoráveis fanáticas!
Alguns slogans: "Isso faz bem" -
tema por 14 anos; "A pausa que refresca" - 1940; "Isso faz um Bem" - 1959 ; "Tudo vai Melhor com..." - 1966; "Emoção Pra Valer" - 1989; "Sempre Coca-Cola" - 1993; "Gostoso é Viver!"- 2001.
Quanta inteligência, quanta criatividade! Os publicitários deveriam ser, desde os primórdios, alunos dos mais dedicados, principalmente das aulas de semiótica. A construção de sentido fez efeito. A principal concorrente, a Pepsi, vejo pouco falar.



*Sobre os acidentes mortíferos, as experiências explosivas, fica pra próxima!



Fontes: http://jipemania.com/coke/historia_coca_cola_br.htm

http://blog.uncovering.org/archives/2008/04/evolucao_da_garrafa.html

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Quase sinônimos!

De repente, me vi pensando sobre 'aceitar situações' e 'se acomodar com situações'. Somos nós os responsáveis por construir a nossa história, e isso é até clichê. Os percalços estão no caminho da maioria das pessoas. E dizem que são eles que dão um gostinho a mais nas conquistas. Pode até ser.

Há tempos podia dizer que as adversidades da minha vida foram frutos de acomodação. Queria, continuava querendo, mas não agia. De que adiantava?

Noutras vezes, as adversidades continuaram. Queria, continuava querendo, e insistia. Mas não adiantou.

A partir daí, pude concretizar o entendimento do que seria de fato essa diferença. Quanto a se acomodar, não precisa nem falar. Sobre aceitar, às vezes, é a única solução.

Já cantava Los Hermanos... "(...) é que a sorte é preciso tirar pra ter...perigo é eu me esconder em você..."

Percebi que, nos tempos atuais, para simplificar a vida de todos, o inteligente é ser racional.

Segundo as pessoas, de tudo, principalmente do que foi negativo, você tira lições.
Até concordo, mas é uma conclusão conformista. A "verdade" é que é perda de tempo.

PS: Não deixo de ser otimista. Jamais.

terça-feira, 22 de abril de 2008

O tal 'Caso Comum'

Explicando...

Como hipótese, minha teoria sobre 'caso comum' é apenas suposição. Sem muito pensar, escrevi. Acredito que todos os momentos, de alguma forma, são compartilhados. Muitas vezes, sem nem perceber, você está sendo observado. (Que terrorismo!) Nos acasos, o 'caso' não é mais só seu.
Porém, neste 'caso', a prática é positiva. A idéia é dividir momentos, sensações, experiências, percepções. É ter a libertade de escrever e, mais uma vez, compartilhar. E o melhor: de graça. Uma revolução!

* Há desdobramentos, já 'comuns' nas discussões contemporâneas. Um 'caso': a falta de privacidade. Ao mesmo tempo mais protegidos, mais vigiados... (Perigo: Será o dado momento uma adaptação do "Grande Irmão"?)

A sorte: estamos em tempos modernos, na era da democracia.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Ampliação do espaço estreito


Depois de tanto tempo consumidora de blogs, eis aqui, eu.
Mais uma dentre muitos. Um tanto aliviada.
"Escreveria sobre isso se tivesse um blog", quantas vezes pensei.
Parece que hoje a vontade surtiu efeito. Às vezes acontece.




" eu quero um samba pra me aquecer
quero algo pra beber, quero você
peça tudo que quiser
quantos sambas agüentar dançar
mas não esqueça do seu trato
da hora de parar
só vamos embora quando tudo terminar
eu vou te levar aonde você quer chegar
eu tenho a chave nada impede a vida acontecer
deixe-se acreditar
nada vai te acontecer
tudo pode ser
nada vai acontecer, não tema
esse é o reino da alegria"

MOMBOJÓ - Deixe-se Acreditar



*Atrasada, testando como funciona.