sábado, 6 de setembro de 2008

"A hora do sim, é o descuido do não"

Não sei se é por gostar de política que ainda me comovo. Até me empolgo e acredito. Mas só vejo desacreditados. Firmes desacreditados naquilo que chamam de política. Daqueles que preferem abstrair. E eu, como passional que sou, tento não admitir, no meu tom que tenta ser mais que imperativo. Do palanque de palhaços, alguns são menos. Somos obrigados a votar, então, temos que nos obrigar a acreditar que, dali, tem um melhor. Que, dentre tantas as oportunidades desviantes que o poder lhe oferece, este vai pensar menos em interesses pessoais, grupais, seja o que for. Não sei se é por gostar tanto do meu país, ou se sou tão otimista como meu signo me credita, ou se ainda não deixei morrer minhas utopias juvenis, estumuladas por outras épocas. Sei que estamos aqui para pensar no que é maioral, o bem comum, porque só assim desfrutaremos do bem estar social. Um voto que pareça irrisório talvez possa mudar a história, e isso não é drama, visto o que já passou. É mesmo só participando com coerência e ética que se faz cidadão. E isso tem importância. Não só para mim.

PS: Leitura obrigatória, Carta Capital. Aqui, um artigo por Mino Carta.




A gente nem sabe que males se apronta
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe
O sol que desponta tem que anoitecer
De nada adianta ficar-se de fora
A hora do sim, é o descuido do não
Martinália - Sei lá, a vida tem sempre razão

Um comentário:

Anami Brito disse...

"A esperança é a última que morre" Apesar de tantas decepções políticas, ainda sim procuro "o melhor entre os piores" na esperança de que seja diferente, que aconteça alguma mudança positiva para nossas vidas.